Ser gay não é pecado. Sexo não é pecado. "Ato homossexual" não é pecado!
Pecado é pensar dessa forma preconceituosa e sofrer por pregações de uma religião que reprime e rouba. Pecado é ficar se reprimindo e se deixando morrer aos poucos. Pecado é sofrer por ser quem você é.
Pecado é ser infeliz e não aproveitar sua vida.
Eu sei que o importante para Deus não é você ser heterossexual, casar, pagar uma parte de seu salário à Ele e viver uma vida reprimida. O importante para Deus é que todos seus filhos sejam felizes e saibam respeitar uns aos outros. E amor. Amor é o mais importante!
Se ame acima de tudo. Você é especial e um ser humano maravilhoso. Gay ou não.
Contanto que você não prejudique ninguém, faça tudo que for preciso para ser feliz! Mesmo que envolva "atos homossexuais". A bondade no seu coração que te dará um "cantinho no céu", e não sua virgindade anal.
Fonte:https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100301204349AAZ2pal
por Conceição Lemes
Em consultórios de especialistas que trabalham com sexualidade, vez por outra aparecem pais e mães literalmente arrasados. Flagraram ou suspeitam que o filho faz troca-troca com coleguinhas. Junto, quase sempre arrastado, o menino humilhado. É de doer.
A preocupação com essa questão já lhe passou pela cabeça? O seu filho ou seu sobrinho já esboçou necessidade de esclarecer alguma dúvida sobre troca-troca? O que fez você? Já pensou o que responderá quando ele voltar a tocar no assunto? E se eventualmente surpreendê-lo na hora H, o que fará?
Tais situações são freqüentes e exigem informação e maturidade do pai e da mãe. Para esclarecer essas e outras questões sobre o tema, entrevistamos a médica psiquiatra Carmita Abdo, especialista em Medicina Sexual. Carmita é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.
Viomundo – Doutora, o troca-troca entre meninos leva à homossexualidade?
Carmita Abdo – Evitar o troca-troca não é garantia de que o menino será heterossexual quando for adulto. Também não é porque o menino vivenciou experiências de troca-troca que se tornará homossexual. Ser homo, bi ou heterossexual não é uma opção. Ou seja, ninguém escolhe ser homo, hétero ou bi. A teoria mais aceita hoje em dia é a de que o indivíduo nasce com uma carga genética sobre a qual se assentam fatores educacionais, sociais e emocionais, que o vão moldando para a heterossexualidade, a homossexualidade ou a bissexualidade. Muitos estudos demonstram que alguns fatores que vão determinar a orientação sexual estão presentes muito cedo na vida, talvez até já ao nascimento. A homossexualidade, assim como a heterossexualidade, é uma tendência, uma orientação sexual.
Viomundo – O que vem a ser exatamente o troca-troca?
Carmita Abdo – Como a própria expressão indica, é um relacionamento no qual há alternância de situação dos parceiros. Em determinada ocasião, um deles estará na posição de recepção; na outra, na de introdução. De longa data sabemos que isso acontece.
Viomundo – Em que idade costuma ocorrer?
Carmita Abdo – Quando os meninos começam a produzir os hormônios sexuais e a ganhar os caracteres sexuais secundários — surgimento de pêlos, engrossamento da voz, aumento da musculatura, ereção peniana e ejaculação. Isso se dá por volta dos 11, 12 anos de idade; mais raramente aos 10, entre os mais precoces. Eles ainda não têm facilidade para abordar uma garota, mas já têm desejo sexual, vontade de manter contato físico, penetrar e ejacular. Para resolver essa necessidade e o impulso sexual acabam fazendo um acordo entre si, que é o chamado troca-troca: cada qual usufrui do prazer de penetrar, desde que também se submeta à penetração.
Viomundo – Que papel tem no desenvolvimento sexual do menino?
Carmita Abdo — De iniciação. Freqüentemente representa a primeira experiência sexual. Ela vai ser repetida algumas vezes, enquanto o menino desejar o ato sexual, mas ainda não tiver habilidade, experiência, disposição ou coragem para abordar uma garota. Antigamente, quando as meninas se resguardavam sexualmente até o casamento, muito tempo transcorria até que o garoto pudesse ter uma experiência heterossexual com alguém de sua idade. E como ele, em geral, também não tinha condição de pagar uma profissional do sexo, por um bom tempo resolvia o impulso sexual com o troca-troca.
Viomundo – Então antigamente o troca-troca ia até mais tarde?
Carmita Abdo – Sim. Mas, atualmente, com a liberdade sexual das meninas e das adolescentes, o troca-troca dos meninos está restrito à fase de iniciação sexual mesmo. Quando o garoto tem 11, 12 anos é muito imaturo; nenhuma menina tem interesse sexual nele e a alternativa é o troca-troca. Isso perdura até os 13, 14 anos. Em seguida, o troca-troca é substituído por iniciação sexual com garotas. Mesmo aqueles que serão homossexuais costumam ter essa fase com garotas.
Viomundo – Ou seja, o troca-troca faz parte do desenvolvimento sexual?
Carmita Abdo – É um estágio natural e universal do desenvolvimento sexual de boa parte dos garotos, independentemente da cultura em que estão inseridos. Na puberdade, fase de transição entre a infância e a adolescência, os hormônios sexuais começam a ser produzidos. E o apelo biológico se torna incontrolável. Além disso, a educação dada aos meninos os leva a entender que a busca por sexo é um valor positivo. E como não têm como resolver essa questão com as garotas que os atraem, vão solucionando essa necessidade física entre eles.
Viomundo – Há alguma estimativa sobre a freqüência atual?
Carmita Abdo – É difícil estimar um número preciso, porque não é uma atividade que os garotos comentem ou assumam publicamente, por receio de serem mal interpretados. Nega-se muito. “Eu nunca fiz, doutora”, muitos me dizem. Eu sei que pode não ser verdade, mas não retruco. O que podemos dizer é que a maioria dos meninos teria essa experiência pelo menos uma vez ao longo da vida.
Viomundo – Faz de conta que não faz?
Carmita Abdo – Existe um pacto de silêncio. O que dá prazer ao menino geralmente é a penetração. Ele penetra, mas também é penetrado, porque o outro menino também quer penetrar. Assim, ambos conhecem os dois lados e se satisfazem com parte da experiência. Agora, quando o garoto aceita ambas as práticas e se submete de forma mais receptiva e até se mostra interessado nesse contato físico, seu próprio grupo tende a estigmatizá-lo. Muitas vezes é considerado um homossexual. Mas esse garoto – atenção! – não necessariamente terá orientação homossexual.
Viomundo – Na cabeça dos meninos, homossexual é apenas o passivo, o ativo, não?
Carmita Abdo – Geralmente pensam assim. Mas é um grande equívoco considerar que ser homossexual masculino significa ter passividade sexual, ou seja, ser penetrado. O homossexual pode ser ativo também. Na vida adulta, independentemente de ele penetrar ou ser penetrado, é a atração que define a tendência sexual. Homossexual – seja homem ou mulher – é aquele que tem preferência sexual por pessoa do mesmo gênero que o seu.
Viomundo – Vamos supor que o pai flagre a situação. O que ele deve fazer nessa hora?
Carmita Abdo – Primeiro, ter muita tranqüilidade, não se angustiar. O grande medo dos pais é que essa experiência se torne a preferência sexual do filho. Na maioria das vezes ela é temporária. Segundo, não comece a investigar a vida do garoto de forma explícita e indiscreta. É a intimidade dele que estará sendo vasculhada. É muitíssimo desagradável estar exposto, ser interrogado, às vezes até sem nenhuma privacidade. Terceiro, seria interessante ainda o pai puxar um pouquinho pela memória e relembrar que deve ter vivido situação semelhante na sua puberdade ou no início da adolescência, e hoje nem se lembra.
Viomundo – Adianta xingar, dar bronca, brigar e até partir para a agressão física?
Carmita Abdo – De modo algum. Se o garoto se deixou ser pego, talvez ele quisesse mesmo que isso acontecesse, para abrir um canal de comunicação com o adulto. Pais, não percam essa oportunidade. Mas é só uma conversa mesmo, uma oportunidade de educação sexual em família, sem coações ou medidas repressivas que possam complicar o relacionamento familiar. Lembrem-se: na maioria das vezes, é apenas uma fase natural do desenvolvimento sexual do menino.
Viomundo – Os pais devem conversar com os filhos sobre essa questão ou esperar que perguntem?
Carmita Abdo – A melhor forma de educação sexual – começa na primeira pergunta da criança sobre sexo, o troca-troca e todas as demais questões – é tratar cada assunto à medida que for apresentado. Não adianta se antecipar sobre aquilo que o menino ainda não viveu. Ele vai estranhar, não vai entender. É a mesma coisa que falar para uma criança de 2 anos que um dia ela vai ler, escrever… Ela pode até ouvir, mas essa fala não será assimilada.
Viomundo – Como os pais devem proceder?
Carmita Abdo – Todas as perguntas sobre sexualidade devem ser respondidas à medida que aparecem. Não se deve fazer discurso, mas responder de forma direta, objetiva, sintética, pontual, a questão formulada. Os pais – leia-se pai e mãe – são os que têm melhores condições de dar educação sexual aos próprios filhos. Afinal, conhecem melhor do que ninguém as peculiaridades da personalidade do seu menino ou menina. Isso exige maturidade do pai e/ou da mãe para lidar com o tema.
Viomundo – Mas, por vergonha ou desinformação, muitos pais não conseguem. O que fazer?
Carmita Abdo – Independentemente de os pais estarem ou não atentos ao desenvolvimento sexual do filho, ele está ocorrendo. A melhor educação sexual é a que se recebe em casa. Por isso, o ideal seria que falassem abertamente com a criança sobre o assunto. Hoje em dia existem sites, livros, filmes capazes de fornecer informação de qualidade. Entretanto, se não se sentem à vontade para fazer esse papel, um caminho é pedir a outro familiar adulto que o faça. Em última instância, a educação sexual na escola pode ser a alternativa possível. É fundamental não apenas para o desenvolvimento sexual mas para a saúde geral da criança.
Viomundo – O que diria a um garoto que eventualmente leia a nossa entrevista?
Carmita Abdo – Primeiro, faria a seguinte observação: a sexualidade existe dentro de todo ser humano. É lícito que você se sinta sexualmente estimulado; isso faz parte naturalmente do seu desenvolvimento. Em seguida, daria três sugestões: 1) se tiver dúvida, procure dividi-la com um adulto da família que possa orientá-lo, de preferência seu pai ou sua mãe. Se sentir que não estão aptos, converse com outra pessoa adulta da família ou um professor; 2) seus primeiros contatos sexuais devem ser com pessoas da sua faixa etária; 3) nunca deixe de fazer sexo protegido, isto é, use sempre a camisinha. Sexo seguro é fundamental para a sua saúde e da sociedade como um todo.
Viomundo – O troca-troca tem que ser mesmo entre meninos da mesma faixa etária?
Carmita Abdo – Seguramente. Tudo o que foge disso pode causar dano físico e emocional à criança.
Viomundo – Explique melhor.
Carmita Abdo – Às vezes o garoto pensa que está fazendo troca-troca e não está. Por exemplo, quando ele, com 11, 12 anos, descobre a sua sexualidade com um adulto ou com um adolescente de 18, 19 anos. Não é uma experiência de troca, porque não existe liberdade de escolha. Aí, ele serve como objeto sexual, pois está submetido pela pessoa mais velha. Essa experiência pode ser violenta e machucar, prejudicar o menino física e emocionalmente. O troca-troca também é danoso quando o garoto é obrigado por outros maiores ou mais fortes a se submeter a essa prática. Troca-troca supõe livre escolha.
Viomundo – Sexo seguro supõe o uso de camisinha. Isso significa que troca-troca só com preservativo?
Carmita Abdo –Troca-troca é uma prática sexual, na qual há contato íntimo dos órgãos genitais e troca de secreções. É indispensável, portanto, que o garoto use camisinha, pois é impossível saber se o outro tem alguma doença sexualmente transmissível. Além disso, o pênis de quem penetra fica exposto ao conteúdo do reto [parte final do intestino] de quem está sendo penetrado. Alguém pode refutar: “Como chegar para um garoto de 10, 11, 12 anos e dizer: olha, isto aqui é uma camisinha; use-a quando fizer o seu troca-troca?”. Quando o assunto é sexo, a regra de que não se deve antecipar coisa alguma cai por terra. Às vezes o preço que se paga por não informar e educar é muitíssimo mais alto.
Viomundo – Como resolver esse impasse?
Carmita Abdo – Os pais precisam estar cientes de que os recursos para evitar o sexo de risco devem ser adotados desde a iniciação sexual. É melhor promover saúde e engajar-se na prevenção do que enfrentar, no futuro, as conseqüências do sexo de risco. Por isso, sistematicamente, os pais têm que bater na tecla da camisinha. Ela é o único recurso eficaz contra gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, inclusive aids.
Viomundo – Nesse caso, o que aconselharia um pai ou uma mãe a dizer ao filho?
Carmita Abdo — Tudo o que você faz na vida pode ser bom como ruim. Você às vezes saboreia um prato excelente, mas que pode lhe fazer mal. Por isso, é preciso sempre se prevenir. Você não coloca uma verdura ou fruta na boca do jeito que vem da feira. Você lava antes. Esse cuidado de se proteger deve se tornar hábito desde o início da vida sexual. Você não precisa dizer para o garoto: “quando você fizer troca-troca, use preservativo”. Mas você pode dizer que em toda relação sexual – seja qual for — é fundamental que ele use a camisinha. Pronto. Não precisa entrar em detalhes.
Viomundo – E se o garoto se mostrar insatisfeito com a resposta genérica?
Carmita Abdo – Você até pode aprofundar a resposta, caso o clima seja propício e o próprio garoto queira.
Fonte:https://www.viomundo.com.br/blog-da-saude/troca-troca-o-que-falar-com-os-filhos.html
Um dos setores mais visitados do site remete a este assunto e muitas são as dúvidas endereçadas ao meu e mail questionando-me sobre isso: “Excitei-me com imagens masculinas…” ou então “Vi filme sobre travestis e gostei… será que sou gay?”.
A quantidade de indagações foram tantas que me senti na obrigação de divagar sobre isso. Independente de estudos confirmatórios, como profissional do sexo ( entenda-se sexólogo e não garoto de programa) tenho percebido algumas mudanças no contexto de meus pacientes. As mulheres estão se tornando mais competidoras, menos agarradas às “funções” antes julgadas femininas e os homens, na contramão, mais sensíveis e abertos a sentimentos mais profundos, os quais, se há algum tempo fosse demonstrado, seria julgado um frouxo ou viado, como queiram. “Homem não chora”. Não raro atendo varões em meu consultório de ginecologia, aguardam na sala de espera numa boa e sentem-se à vontade. Mas é claro que estou falando de exceções, pois a nossa sociedade, ainda julgadora, machista e preconceituosa, ainda insiste em definir normas de condutas masculinas ou feminilizadas. Esse tipo de julgamento tem levado muitos homens a se questionar sobre sua sexualidade, justamente com medo de ser taxado por algo que na concepção de sua criação seria uma “aberração”, algo condenável e rechaçado por muitos. Independente da sensibilidade ou da escolha sexual, de preconceitos ou julgamentos, o fato de fantasiar ou se excitar com imagens do sexo oposto não tem nada a ver com homossexualidade. As fantasias e os fetiches fazem parte do pensar humano, invadem nosso inconsciente, complementam nossa libido. O fato de fantasiar torna o sexo mais prazeroso, é a sua essência. Fantasiar não significa fato consumado. Inclusive não raro pacientes relatam-me fantasias realizadas que se tornaram algo sem graça. Os homens ou o ser humano em geral, XX , XY ou outros X’s, devem usar as suas fantasias a seu favor para incrementar sua relação com seu parceiro, seja ele do mesmo sexo ou não. Isso renova nossa libido e nos torna atraentes sexualmente. Um homem pode amar sua esposa e fantasiar um novo amante na cama; uma mulher pode imaginar o marido com outra para apimentar uma relação de muitos anos sem que isso saia do imaginário e torne a relação prazerosa. É um adereço não real, um afrodisíaco para que o casal continue se amando tanto na cama como fora dela, uma forma de sair da rotina. Há de se lembrar que se a libido está voltada a sofrimento pessoal ou mal alheio ai sim seria o caso de procurar um profissional da área da sexualidade, psicólogos e/ou psiquiatras, é necessário tratamento e avaliação psicológica, patologias chamadas parafilias ou desvios sexuais, como a pedofilia por exemplo. Não há a obrigatoriedade das fantasias se realizarem, mas já está na hora do ser humano aceitar mais a gama de divagações que a consciência humana é capaz de criar, usá-las a favor do próprio tesão e não se ater a normas repressoras e preconceituosas, as quais há muito tempo vêm “castrando” a libido humana. Aos poucos os sexos estão se percebendo herdeiros de uma mesma raça, cada um com suas particularidades, mas sem proibições tolas quanto a imaginação de sua mistura. Entre quatro paredes a imaginação voa pelo infinito, e, se for de bom cunho, sempre trará muito tesão aos amantes, homo, hetero, bi, etc… mas que fique bem claro: imaginar, pura e simplesmente, não define sexualidade de ninguém, e ponto final.
Dr. Gustavo Maximiliano Junho/2009
Fonte:https://www.drgustavo.com.br/assunto-do-mes/excitar-se-com-imagens-masculinas-significa-ser-gay/
1.O que é a homossexualidade?
É a atracção sexual dirigida fundamentalmente para indivíduos do mesmo sexo.2.Quem é considerado homossexual?
Um individuo que sente atracção sexual fundamentalmente por pessoas do mesmo sexo é um individuo homossexual. Uma mulher que é sexualmente atraída principalmente por mulheres é chamada Lésbica. Um homem que se sente sexualmente atraído por outros homens é Homossexual (gay).3.Ter sentimentos para com alguém do mesmo sexo faz desse alguém homossexual?
Não. Muitos rapazes e raparigas, durante a primeira infância, e mesmo adolescência, sentem atracção sexual e chegam mesmo a ter experiências de cariz homossexual, mas não são gays nem lésbicas. Muitos adultos também sentem atracções ou têm experiências do tipo homossexual, sem que se considerem eles próprios gays ou lésbicas.4.O que determina a orientação sexual de alguém?
Não é ainda conhecida a causa da homossexualidade ou heterossexualidade. Uma das teorias refere que a orientação sexual é determinada na fase pre-natal. Outra teoria defende que esta é determinada depois do nascimento, por factores ambientais. Em qualquer dos casos, a orientação sexual é estabelecida numa idade muito precoce.5.A orientação sexual de um individuo pode ser alterada?
Considerando que a homossexualidade é apenas uma das variações do comportamento sexual, uma pergunta mais correcta será : "Os homossexuais devem mudar? E se sim, porque?". Estudos sobre o assunto mostraram que as tentativas para mudar a orientação sexual de alguém são correntemente mal sucedidas e muitas vezes levam a uma depressão agravada, e ao suicídio As estatísticas mostram que a maioria dos homossexuais não vêem nenhuma razão para mudar. Muitos, no entanto, referiram que aceitar a sua orientação sexual foi um processo difícil devido ao preconceito com que os homossexuais e lésbicas se têm de confrontar. Peritos em Ciências Sociais já começaram a estudar os efeitos do stress que advém deste tipo de preconceito.6.Quantos homossexuais e lésbicas existem?
Embora os números variem, alguns estudos estimaram que 10 porcento da população é lésbica ou homossexual numa parte significante das suas vidas. É difícil determinar as percentagens exactas devido ao facto de muitos daqueles que temem o preconceito esconderem a sua orientação sexual.7.Os homossexuais e lésbicas são facilmente identificáveis ?
Alguns homossexuais e lésbicas poderão ser para ti facilmente identificáveis mas, contrariamente a crendice popular, a maior parte dos homossexuais e lésbicas não se distinguem das outras pessoas. Não existe um único estilo de vida homossexual ou lésbico As lésbicas e homossexuais têm os mais diversos estilos de vida e trabalham em todas as ocupações, vivendo em qualquer parte do pais e mundo. homossexuais e lésbicas podem ser solteiros ou casais comprometidos; podem ser urbanos, suburbanos ou rurais; pretos, latinos, asiáticos e brancos.
8.Que tipo de emprego têm os homossexuais?
Lésbicas e homossexuais trabalham em todas as ocupações, e fazem parte de uma grande variedade de profissões Muitas lésbicas e homossexuais tomam precauções por forma a não revelar a sua orientação sexual, pois mesmo o seu eficiente e efectivo desempenho profissional não são garantia contra a hostilidade e preconceito. Por essa razão poderemos não observar nos chamados empregos tradicionais uma grande evidencia de homossexuais e lésbicas, pois não sentem segurança para se assumirem. Por exemplo, homossexuais e lésbicas fazem parte das Forcas Armadas, apesar de existir uma firme posição oficial de discriminação contra eles. Em muitos países não é ilegal discriminar com base na orientação sexual.9.Os homossexuais e lésbicas estão sujeitos a discriminação ?
Como muitos outros grupos que são entendidos como "diferentes", os homossexuais e lésbicas estão sujeitos a incompreensão e preconceito. Chamando pelos seus nomes, hostilidade, perseguição, violência física e discriminação no emprego e em casa são algumas das formas como os homossexuais e lésbicas são erradamente tratados.10.A homossexualidade é uma doença mental?
Não Em 1973 a resolução seguinte foi aprovada pelo Conselho de Administração da Associação Psiquiátrica Americana: "A homossexualidade, per se implica que não haja prejuízo em julgamento, estabilidade, segurança ou capacidades sociais ou vocacionais em geral. Mais ainda, exortamos todos os profissionais em saúde mental a que tomem a iniciativa de remover o estigma da doença mental associada a uma orientação homossexual."11.Os homossexuais são molestadores de crianças?
A pedofilia, atracção sexual por crianças, nunca deve ser confundida com homossexualidade. Muitos estudos têm documentado o facto de que esmagadora maioria dos molestadores de crianças são homens heterossexuais.12.Os homossexuais são promíscuos?
Não necessariamente. Muitas lésbicas e homossexuais são solteiros, e muitos têm relacionamentos de longa data. Num estudo efectuado por Masters e Johnson, as diferenças existentes na promiscuidade sexual eram entre homens e mulheres, independentemente da sua orientação sexual. As lésbicas e mulheres heterossexuais são mais inclinadas a estar emocionalmente comprometidas antes de chegarem a uma intimidade sexual. Os homossexuais e homens heterossexuais, por outro lado, geralmente evidenciam menos envolvimento emocional antes de chegar a intimidade sexual.13.Os relacionamentos entre adultos e adolescentes do mesmo sexo poderão levar a homossexualidade?
Não Este medo das amizades intimas, particularmente entre homens ou rapazes, tem tido efeitos negativos no bem estar mental e no relacionamento destes entre si. Demonstrações de afecto entre homens são habituais em muitas culturas do mundo. é também muito comum expressar-se amor e afeição por membros do mesmo sexo entre homens e mulheres heterossexuais.14.A homossexualidade é contra a religião?
Muitas das religiões do mundo não condenam de todo a homossexualidade. Na tradição Judaico-Crista, teólogos e estudiosos da Bíblia continuam a discordar nas seis passagens da Bíblia que tem sido usadas para condenar o comportamento homossexual.15.Será a SIDA uma doença Gay?
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